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Articolo: Carta aberta de uma mãe

Carta aberta de uma mãe

Carta aberta de uma mãe

Lembro desde pequena que meu sonho sempre foi ser mãe…

Lembro que, quando me perguntavam, eu dizia que teria meu primeiro filho com 24 anos. Não sei porque, mas achava essa idade bonita.

Olhando através das minhas ancestrais, que me permitem ser, existir e resistir, sempre escutei histórias da minha mãe, avó e bisavó. E nem sempre foram histórias lindas e emocionantes.

Minha bisavó morreu no parto deixando 7 filhos órfãos. E assim, a sua cunhada, minha bisa adotiva com seus impressionantes olhos azuis de esmeralda que jamais esquecerei, cuidou dos 7 filhos dela. Uma história dolorida e também muito bonita que marcou a minha vida.


Minha família vem de mulheres guerreiras e potentes que eu honro muito.

Mamãe, sempre me contou sobre suas gestações. Ela teve 3 e, infelizmente, acabou perdendo o primeiro filho. Mamãe conta que ele chegou a nascer, mas como foi muito prematuro não resistiu. Me pego pensando na dor que todas elas passaram. Na resiliência, na superação, no amor, no carinho e na que carregam consigo.

Porque ser mãe é um infinito de experiências sem igual. É você se transformar a cada dia, é descobrir o amor mais puro e incondicional do mundo. É sentir o seu coração fora do peito, é perder suas noites de sono e chorar escondido e baixinho, enquanto ninguém tá vendo. É abdicar de coisas que você sempre gostou de fazer por algo que ama ainda mais, é pensar que não dá conta e não vai aguentar, mas conseguir fazer o seu melhor.

É se olhar no espelho e não se reconhecer. É orar de joelhos, é desenvolver cada dia mais a paciência. É perdoar e compreender suas fragilidades, mas também é ser uma mulher mais forte. Aliás, é encontrar uma força que vem de dentro e você nem imaginava que existia.

É sentir o prazer e a potência de gerar uma vida dentro do seu corpo.

É o sagrado que nos habita, é sentir uma emoção a cada ida no ultrassom que faz seu coração bater mais rápido e sentir aquela lágrima escorrer pelos olhos pensando como vai ser o rosto do seu bebezinho. É acompanhar cada momento da maternidade pensando em qual tamanho da fruta ele está naquele momento, se é uma uva, melão, pera ou melancia.

Ser mãe é dar à luz e perceber do que você é capaz trazendo uma filha para mundo. E sentir a conexão mais profunda enquanto amamenta e pensa: “como é lindo meu bebê se alimentar apenas com o que vem do meu corpo”. É a emoção do primeiro banho, dos primeiros passos, da primeira palavra, da primeira viagem, do primeiro contato com o mar.

Ser mãe é renascer e ver absolutamente tudo com olhos de criança, é ver tudo ao seu redor se transformar e a casa ficar mais bagunçada porque o seu lar é completo e feliz.

Ser mãe é nunca mais ficar sozinha. É sobre dar conta de tudo com seus super poderes. E no final ver do que nós mulheres somos capazes. É sobre sermos portais divinos e que geram vidas.

Ser mãe é saber que todas as mulheres antes e depois de mim se identificam com a mesma experiência que estou vivendo agora. E isso é um mistério sem tamanho, que eu não paro de agradecer.

Dedico a vocês, Grandes heroínas.

Dedico a vocês, Mamães.

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